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Notícias Sobre a Natação de Campina Grande!



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

RETROSPECTIVA 2009: a consagração de Cielo após títulos e recordes mundiais

Ano também marca o domínio de Poliana Okimoto nas maratonas aquáticas

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Agência/Getty Images

Cesar Cielo entrou para a história ao conquistar dois ouros no Mundial de Roma, nos 50m e 100m livre

O ano de 2009 na natação promete ser lembrado por muito e muito tempo. Os supermaiôs, que haviam surgido no ano anterior, ganharam novos modelos e foram responsáveis por uma chuva de recordes mundiais. Os trajes acabaram sendo proibidos e, com isso, não há mais qualquer previsão para que novas marcas voltem a surgir. Mas nem toda essa polêmica foi possível apagar o talento de nadadores como Cesar Cielo. Nesta temporada, ele se consagrou após garantir dois títulos e dois recordes mundias nos 50m e 100m livre. Nas maratonas aquáticas, o Brasil também dominou com Poliana Okimoto, campeã do ranking mundial.


Como era esperado, a estrela americana Michael Phelps deu seu show em Roma garantindo cinco medalhas de ouro. O maior atleta olímpico de todos os tempos, porém, também sentiu o gosto ruim da derrota. Antes mesmo de Roma, teve sua imagem manchada por uma foto na qual aparece fumando maconha em uma festa. No Mundial, perdeu a final dos 200m livre para o alemão Paul Biedermann. Nadando em casa, a italiana Federica Pellegrini se destacou no Mundial e ao longo do ano. Não só pelo talento, mas também pela beleza, Pellegrini foi um dos nomes mais badalados da natação mundial em 2009.

Cesar Cielo, dois ouros e dois recordes mundiais

Sem dúvidas Cesar Cielo foi o nome mais marcante da natação brasileira e um dos principais do esporte mundial em 2009. As conquistas dos títulos e recordes mundiais nos 100m livre (no Mundial de Roma) e nos 50m (no Open de Natação em São Paulo) não deixaram dúvidas de que o brasileiro já é um dos melhores nadadores do mundo. Ainda mais levando em consideração que tudo isso foi garantido um ano depois do ouro nos 50m livre e do bronze nos 100m livre dos Jogos Olímpicos de Pequim. Além dos feitos dentro d’água, carismático, Cielo caiu nas graças do povo com sua simpatia, determinação e lágrimas.

Poliana Okimoto é campeã mundial na maratona

Poliana domina as águas abertas

Nas maratonas aquáticas, Poliana Okimoto foi o grande destaque. Primeiro, conquistou a medalha de bronze na prova de 5m do Mundial de Roma, tornando-se a primeira mulher brasileira a subir ao pódio na história da competição. A maratonista não parou por aí. Depois de disputar 11 etapas da Copa do Mundo, o que correspondeu a 125km nadando, Poliana foi recompensada com o inédito título do Circuito Mundial.

O primeiro ouro de Cielo em Roma

O dia 30 de julho de 2009 entrou para a história da natação brasileira. Foi a data na qual o campeão olímpico Cesar Cielo resolveu colocar de vez o seu nome entre os melhores nadadores do mundo ao vencer a final dos 100m livre do Mundial de Roma e ainda conquistar o recorde mundial da prova com o tempo de 46s91.

Com o feito, Cielo acabou com o jejum de 27 anos do Brasil sem um título mundial no esporte. Ricardo Prado, que foi ouro nos 400m medley no Mundial do Equador, até então era o único brasileiro a subir no lugar mais alto do pódio na competição. Além disso, a façanha do dia 30 de julho de 2009 garantiu ao nadador paulista o título de primeiro atleta do país a ser campeão mundial e olímpico. Se não bastasse tudo isso, Cielo ainda garantiu o ouro na prova de 50m livre dois dias depois.

Phelps confere no placar a vitória de Biedermann

Phelps como qualquer mortal

Embora não tenha repetido exatamente a performance de Pequim, Michael Phelps também fez bonito no Mundial Roma, conquistando cinco medalhas de ouro. Mas nem só de glórias foi marcada a participação da estrela americana na competição. No dia 28 de julho, Phelps sentiu o gosto amargo de não ser o comandante da festa. Desta vez, o alemão Paul Biedermann, de 22 anos, ditou o ritmo da torcida ao deixar o americano para trás e vencer a final dos 200m livre com novo recorde mundial (1m42s00), um dia após ter derrubado um recorde histórico de Ian Thorpe, nos 400m livre. Esta foi a primeira vez que Phelps perdeu os 200m livre desde 2004.

20s91 125 5





Agência/Reuters

Após o modelo Jaked, Fina resolve mudar regras

Polêmica e confusão

A decepção de 2009 foi a enorme polêmica sobre os supermaiôs. A dificuldade de acesso aos trajes tecnológicos e o destaque que eles ganharam durante todo o ano foram fatores negativos do esporte nesta temporada. A postura da Federação Internacional de Natação de primeiro liberar os maiôs sem nenhuma restrição e apenas durante o Mundial decidir criar novas regras para 2010 irritou boa parte dos nadadores, principalmente os que tiveram dificuldades para comprar os caríssimos trajes e, agora, não poderão usá-los. Independente da discussão se eles deveriam ser permitidos ou não, a indecisão e as mudanças de postura da Fina durante o ano sobre isso decepcionaram.

Cesar Cielo, após o recorde mundial nos 100m livre


"Apesar de ser um tempo muito louco, eu sabia que eu ia fazer. Foi muita dedicação. Sucesso não tem mágica não. É trabalhar duro e acreditar no que está fazendo. Eu acho que, nesses dois anos, eu consegui provar isso para todo o mundo. Espero que não só no Brasil, como em todo mundo, as pessoas aprendam a se comprometer mais com o trabalho"

Henrique ao lado do técnico Brett Hawke

Henrique Rodrigues, o novo companheiro de Cielo


Aos 18 anos, Henrique Rodrigues é apontado como uma das grandes promessas da natação brasileira. Uma prova disso é que o técnico de Cesar Cielo, o australiano Brett Hawke, viu talento no brasileiro e resolveu passar a treiná-lo, a partir de janeiro de 2010, em Auburn, nos Estados Unidos. Até então, Henrique vinha se destacando nas provas de medley. Mas, treinado ao lado de Cesar Cielo e do francês Frédérick Bousquet, é possível que o país ganhe mais um grande velocista. Cielo já aposta até em ouro olímpico de Henrique.


Fonte: globo.com

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

NADADORES

• Nadadores não treinam, se matam
• Nadadores não cansam, ficam com dor
• Nadores não fazem colegas de treino, fazem irmãos
• Nadadores não perdem, simplesmente não alcançam seus objetivos
• Nadadores não ganham, simplesmente fazem sua obrigação
• Nadadores não brigam, discutem
• Nadadores não são educados, são disciplinados
• Nadadores não tem treinadores, tem segundos pais
• Nadadores não vão pelos outros, tem atitude
• Nadadores não falam, Pronunciam
• Nadadores não são pessoas normais, são atletas, são
amigos, competidores, estudiosos, e simplesmente companheiros...(!


Retirado do Orkut de Thiago, Atleta do SEST/SENAT Campina Grande!

Video Completo do recorde de César Cielo.

http://www.youtube.com/watch?v=9FIVWT--Ej0


Assista o vídeo da prova que fez o brasileiro César Cielo entrar de vez para a história da Natação mundial, sendo o primeiro homem a terminar uma temporada com o recorde mundial dos 50m e 100m nado livre.

Fonte: Swim it up.
http://www.swim.com.br/videos.php?id=9fd063033c5de68de65ac40a505d712b:84

CIELO É 1º NA HISTÓRIA A FECHAR ANO RECORDISTA E CAMPEÃO MUNDIAL DOS 100M E 50M

Satiro Sodré/CBDA


CÉSAR CIELO, RECORDISTA MUNDIAL DOS 50M LIVRE

SÃO PAULO, 18/12/2009 17:26
Swim It Up! Clipping, Ursula Soci
Esta notícia foi reproduzida para fins didáticos. Caso disponível, veja link no final desta página para ver o texto original.


Bruno Doro

“Cesar Cielo já é o maior da história”. A frase do australiano Brett Hawke pode parecer exagerada, mas é um argumento válido e que não precisa de muito esforço para ser defendido. Em um esporte cheio de lendas e multimedalhistas, o brasileiro chegou, nesta sexta-feira, a um fato inédito.

Com o recorde mundial dos 50m livre, Cesar Cielo será o primeiro nadador da história a terminar um ano como campeão mundial e recordista das duas provas mais rápidas da natação, os 50m e os 100m livre. Nem o russo Alexander Popov, nem o norte-americano Matt Biondi, para citar apenas os que chegaram perto, conseguiram o feito.

“Cheguei a um patamar único. Poucos nadadores fizeram algo parecido com isso. Minha temporada foi perfeita. Foi o melhor ano da minha vida. Termino a temporada com dois recordes mundiais, duas medalhas de ouro no Mundial. Foi incrível”, disse o fenômeno brasileiro das piscinas.

A marca desta sexta, também, coloca Cielo em um grupo seleto. Ele é apenas o quarto atleta da história a fechar um ano como o mais rápido da história tanto nos 100m, quanto nos 50m livre. Antes dele, o sul-africano Jonty Skinner conseguiu o feito em 1976 (primeiro ano em que a marca dos 50m foi oficializada). Matt Biondi repetiu em 1986 e 1988. No ano passado, o australiano Eamon Sullivan, apesar de não ter conquistado o ouro olímpico em nenhuma das duas provas, terminou a temporada como o mais rápido nos 100m e nos 50m.

Em Roma, Cielo já tinha feito algo parecido. Com a dobradinha nas duas provas, ele se igualou a Alexander Popov, em 1994, e ao norte-americano Anthony Ervin, em 2000 e 2001. “Cesar é recordista mundial, tem uma medalha de ouro olímpica, duas medalhas de ouro em Mundiais. Não precisa provar nada para ninguém. Ganhou tudo o que podia”, finalizou Brett Hawke.

Confira os melhores trechos da entrevista de Cielo, após o recorde:

Você estava planejando o recorde para quinta-feira. Foi difícil conseguir dormir sabendo que teria de tentar mais uma vez no dia seguinte?

O que aconteceu ontem não me deixou dormir direito. Eu estava apreensivo. Tanto que acordei às 3h30 da manhã e não voltei para a cama. Quando olhei o relógio, decidi que não valia a pena dormir. Tomei um energético e fiquei acordado. Tinha medo de ficar sonolento na hora da prova.

Deu certo?

Quando cai na água, senti que aquela era a hora. Ao passar a marca dos 35 metros (na piscina) sabia que era possível. Fiz muita força. Mas quando bati e olhei o placar, vi o 20, mas não sabia se o último número era 7 ou 1. Falei: ‘Não pode ser 7, não pode ser 7’. Quando vi que era 1, foi incrível.

[Nota da redação: Cielo bateu o recorde com 20s91. A marca anterior era de Fred Bousquet com 20s94.]

Quando você percebeu que quebrar esse recorde mundial era uma possibilidade?

Na verdade, eu só comecei a sentir que isso seria possível agora, no final (da preparação). No começo do semestre, eu não estava muito bem. Competi pouco. Saí de todas as Copas do Mundo (na Europa), só nadei o (Campeonato) Paulista em Santos e uma competição aqui no Pinheiros. Não foi uma temporada ideal, nem de treinos, nem de competição. É difícil treinar bem e achar que você vai competir bem. Nós, velocistas, temos de sempre colocar o treino à prova na competição.

Como você fez a preparação? Desta vez você não passou por Auburn, nos EUA, onde costuma se isolar para garantir bons resultados.

A preparação para essa temporada não foi a ideal. Eu tive muitos compromissos e o Albertinho (Alberto Silva, seu técnico quando está no Brasil) foi obrigado a fazer várias adaptações. Passei uma semana no Canadá, para participar do revezamento da tocha olímpica, treinei sozinho. E não encaixava muito bem. Mas de alguma forma, a gente se adaptou muito bem. Tanto que bati o recorde dos 50m e quase bati o dos 100m.

A prova hoje era sua última chance de bater esse recorde?

Sim, tinha chegado a hora. Ou eu tirava (chegava à marca) hoje ou ia ficar sem o recorde. Como era a última competição do ano com o maiô, era uma chance especial.

Bater o recorde no Brasil foi diferente?

Quando a competição vai chegando, eu fico tão concentrado que não importa muito se estou nadando no Brasil ou lá fora. Mas inconscientemente, acho que nadar em casa ajuda, sim. Você vai para a raia e todos falam com você. Os amigos estão torcendo na arquibancada. Acho que mesmo se você não percebe, acaba ajudando.



Fonte: http://www.swimitup.com.br/noticias.php?id=47667


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

AS VERDADES ABSOLUTAS EM NATAÇÃO



Alex Pussieldi

Publicado em 29/08/2007


Técnicas em natação é algo que varia (e muito) de um atleta para o outro. Varia de um programa para o outro, e muito mais ainda de um técnico para o outro. Determinadas posições de entrada da mão na água, padrão de respiração, ritmo de pernada, até mesmo posição na saída de bloco, são todas variáveis que se alternam em diferentes opções com várias formas de bons resultado de alta performance.
Entretanto, existem algumas VERDADES ABSOLUTAS nas técnicas de natação. São técnicas que se enquadram em qualquer nadador, programa ou treinador. São questões que mesmo sofrendo adaptações, são aceitas e aplicadas nos atletas de alto nível e padrão técnico.
Confira as VERDADES ABSOLUTAS nas técnicas de natação:
1) FLEXIBILIDADE DE CALCANHAR
A flexibilidade de calcanhar é algo que é natural, mas também pode ser trabalhado e incrementado. Nadadores com maior dimensão de flexibilidade nos pés tem melhores aproveitamentos nos trabalhos de pernada.
2) COTOVELO ELEVADO NA PUXADA
Talvez a mais absoluta e incontestável de todas elas. Fazer a braçada de qualquer estilo com o cotovelo mais alto do que a mão na hora da puxada é uma necessidade. É também onde a técnica de qualquer nadador cai ao final de prova, onde sustentar a posição do cotovelo elevado fica mais difícil e compromete por completo a ação da braçada.
3) ALINHAMENTO HORIZONTAL
Esta Verdade Absoluta não era tão absoluta alguns anos atrás. O objetivo de minimizar a resistência sempre existiu, mas nesta última década foi que os treinadores e preparadores físicos passaram a intensificar mais trabalhos de controle e balanço corporal, equilíbrio, postura e alinhamento. Agora, é unanimidade o fato de que o máximo alinhamento traz melhores resultados. Hoje, nadamos com a cabeça mais baixa do que anos atrás, o corpo mais alinhado com a água, e até mesmo nados como o peito e borboleta, que mesmo tendo ondulações, hoje estão bem mais projetados para a frente do que para cima e para baixo.
4) CABEÇA CONECTADA AO CORPO
Com muita freqüência nadadores fazem movimentos desnecessários com a cabeça. No crawl, normalmente elevam a cabeça na hora da respiração e alternam posições durante o movimento. No costas, os movimentos de cabeça podem alterar a postura e o alinhamento do corpo. No peito, os movimentos são quase que involuntários, mas na intenção de respirar, o nadador acaba mexendo a cabeça mesmo sem intenção. E finalmente no borboleta, onde a cabeça é movimentada durante a fase aérea do nado.
A cabeça em qualquer dos nados deve ser mantida de forma neutra e alinhada com o corpo. Os movimentos básicos, de respiração no borboleta e crawl devem ser mínimos e sem qualquer desvio desnecessário. No peito, o movimento de subida é acompanhado por todo o corpo, assim não há a necessidade de “desconectar” a cabeça desta ação. O fator mais importante nesta Verdade Absoluta é entender que movimentos desnecessários só aumentam a resistência e não acrescentam na ação propulsiva.

Fonte: http://www.bestswimming.com.br/conteudo.php?id=7283



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PARA VOCÊ QUE RECLAMA DO SEU TÈCNICO!

Atenção galera, principalmente para os atletas resmungões que gostam de reclamar do seu técnico durante os treinamentos, estão listados agoras algumas séries de treinamento de alguns grandes nadadores do mundo, leiam e agradeçam os Técnicos que vocês tem! abraços...


Davi Silva


AS SÉRIES MAIS DIFÍCEIS DO MUNDO

Steven Munatones
Publicado em 20/09/2009
Fonte: 10kswimmer.com

O editor do site www.10kswimmer.com ouviu vários dos melhores nadadores do mundo que estiveram participando da edição deste ano do Tiburon Mile Swim, uma prova famosa das águas abertas nos Estados Unidos e que tem uma premiação milionária. O evento sempre reúne estrelas internacionais, este ano ainda teve a presença de nosso Thiago Pereira.

Confira algumas das séries (malucas) que Munatones conseguiu tirar de alguns nadadores presentes. A perguna era qual teria sido a mais difícil série que você já fez:?

Melissa Gorman, Austrália, nadadora olímpica e campeã mundial 2009 nos 5 quilômetros:
3000 + 2000 + 1000 com média de 1:10 a cada 100
Luane Rowe, americana campeã do Waikiki Roughwater Swim
10 x 800 progressivo a cada 5
Nathan Adrian, americano, campeão do NCAA dos 50 e 100 livre
Uma vez por ano 24.000 jardas de treino numa só sessão de seis a sete horas de duração.
Caroline Burckle, americana, integrante do revezamento 4 x 200 livre ouro em Beijing
20 x 400 um fraco um forte
Brendan Capell, australiano, campeão mundial dos 25 quilômetros
21 x 500 alternando 1 a 6:10, 1 a 6:00 e 1 a 5:50
Vladimir Dyatchin, Rússia, campeão mundial dos 5 e 10 quilômetros
10 x 2.500 com 1:10 de parcial a cada 100
Ekaterina Seliverstova, Rússia, medalha de prata nos 5 e 10 quilômetros no Mundial
6 x 2000 com 1:13 de parcial + 10 x 1000
Eva Fabian, americana, nadadora da equipe que foi ao Mundial de Roma
50 x 100 a cada 1:10 em piscina de 25 jardas + 1 hora para tempo fez 5.700 jardas
Outras séries incluem 2.000 descendo a cada 500 + 3 x 500 + 2 x 100 + 2.000 progressivos a cada 500 + 3 x 500 + 2 x 100 + 2.000 (progressivos a cada 500) + 3 x 500 + 2 x 100.
Bob Placak, americano, medalhista em Jogos Panamericanos
10 x 500 com os últimos 500 para 4:33.
Trent Grimsey, Austrália, 2 vezes campeão do Wakiki Roughwater, medalhista no Mundial
15 x 500 a cada 5:40 progressivos a cada 3, sendo última série 5:12, 5:10 e 5:05.
Oussama Mellouli, Tunísia, campeão olímpico e mundial dos 1500 livre
100 x 100 em intervalos “doidos”
J.K. Koehler, americano, nadador de destaque na Universidade Americana
30 x 1000 a cada 11:30. Série completada em sete horas.
Chloe Sutton, americana, medalhista nos 5 quilômetros no Mundial e olímpica em Beijing
30 x 100 a cada 1:15 média de 1:05 e 1:06
Kane Radford, sul-africano, campeão do Tiburon Mile deste ano

OS SEGREDOS DA PERNADA SUBMERSA


USOC

Misty e sua famosa
pernada submersa


Natalie Coughlin
também é poderosa no
trabalho submerso


Posição de streamline
é fundamental
para uma boa pernada

Redacao
Publicado em 26/01/2007
Fonte: Splash Magazine

Por Natalie Coughlin, recordista mundial dos 100 costas em piscina longa e curta e uma das maiores especialistas no trabalho de pernada submersa e Misty Hyman, ex-campeã olímpica dos 200 borboleta e especialista na pernada submersa lateral.

3 elementos chaves para uma boa pernada submersa

  • correta posição do corpo embaixo d'água
  • a força gerada pela pernada tem origem no núcleo do corpo
  • a pernada deve ser pequena e controlada

Natalie Coughlin reforça a idéia de "não só bater a perna dos joelhos ou pés". O movimento é mais do que uma simples batida de perna, é um movimento completo do corpo envolvido na propulsão. É como se você estivesse dando uma chicotada. Assim, uma simples quebra de punho na chicotada, fará muita diferença na parte final do chicote. É o mesmo com relação ao corpo que terminará com uma batida mais forte ao final do movimento.


Sempre comece o movimento com uma posição perfeita de streamline. Os pés podem estar levemente separados. A propulsão vem tanto da ação da pernada para baixo (flexão e extensão da pernada) como para cima (utilizando as costas, glúteos e os músculos adutores).

Evitando a resistência maior da superfície, grande parte da elite mundial tem se mantido até a linha dos 15 metros nas saídas e viradas dos diferentes nados e distâncias. Alguns mais, outros menos.

Saber até onde ficar embaixo d'água é também uma grande vantagem para o atleta. Quando a pernada ou a intensidade da mesma for decrescendo, ou a perda da capacidade de propulsão pela própria falta de oxigênio são momentos que determinam o fim da ação submersa para a subida do nadador.

Muito importante também, é a transição da pernada submersa para o início de nado. A troca de ações e início de uma nova fase propulsiva é determinante em muitos atletas a nível de performance.

Ser consistente em treinamento é imperativo. Primeiro determinar o número de pernadas a ser executada a cada virada ou saída de borda, e depois se comprometer com este número e praticar constantemente durante todas as séries do treinamento. Gradualmente este número pode ser acrescido de mais pernadas.

Misty Hyman em competição chegava aos 15 metros com 11 pernadas submersas. Assim, durante o treinamento ela fazia duas a mais do que o previsto, ou seja, 13 pernadas. Este "bonus" deu a nadadora uma melhor condição de administrar seu esforço.

Sugestão de educativo:

Com pés de pato, 4 séries de 5 vezes 25 metros submerso em 30 segundos. A cada série tirar um extra 30 segundos. Respire se for necessário, mas gradualmente vá incrementando sua capacidade respiratória até que você consiga fazer a série toda sem respirar. Também pratique 25 metros em pernada submersa na posição de costas.

Dica de Natalie Coughlin:

Para uma melhor resistência respiratória ao bater pernada de borboleta na posição de costas, utilize a parte superior da boca para ajudar a bloquer o seu nariz. A contração da região ajuda a manter o movimento por uma distância e um tempo maior.

Publicado na edição de Janeiro/Fevereiro de 2007 da Revista Splash Magazine da USA Swimming. Tradução e adaptação de Alex Pussieldi.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Escala do Sucesso!

Alex Pussieldi
Publicado em 02/01/2003

CHANCES DE SUCESSO


por Alexandre Pussieldi

CHANCE ATITUDE
100% EU FIZ!
90% EU VOU FAZER!
80% EU POSSO!
70% EU PENSO QUE POSSO!
60% TALVEZ EU POSSA!
50% EU ACHO QUE POSSO!
40% EU QUERO FAZER!
30% EU DESEJO PODER FAZER!
20% EU NÃO SEI COMO FAZER!
10% EU NÃO CONSIGO FAZER!
0% EU NÃO VOU FAZER!


Fonte: http://www.bestswimming.com.br/conteudo.php?id=2182

MUDANÇAS E OBSERVAÇÕES TÉCNICAS DE BEIJING 2008




Logo dos Jogos Olímpicos de Beiji

Alex Pussieldi
Publicado em 13/09/2008

25 recordes mundiais, 66 recordes olímpicos e uma cacetada de recordes continentais e nacionais. A natação dos Jogos Olímpicos de Beijing não poderia ter sido melhor. Não é puxar “brasa para a nossa sardinha”, mas a natação foi “o esporte” dos Jogos Olímpicos. Assim como Michael Phelps foi “o atleta” destes Jogos.
Uma competição como esta dá motivação para qualquer profissional ligado a nossa modalidade. Tenho certeza de que os nadadores que assistiram os Jogos voltaram para os treinos mais animados. Os treinadores entusiasmados com o que viram devem estar cheios de planos e sonhos para serem executados com suas equipes.
Também foi assim que a Best Swimming viu e voltou dos Jogos Olímpicos. Neste relatório, enumeramos algumas características técnicas observadas nas provas de natação e que fazem parte de uma visão de um treinador em busca de conhecimento, observando e anotando tudo que vê e assiste. Confira e faça também a sua lista de “novidades técnicas” vistas em Beijing:
1) SAÍDA É DE ATLETISMO
A proporção é cada vez maior. Praticamente não há atletas saindo com os pés na frente. São poucos, mas muito poucos mesmo que ainda executam a saída de agarre. Continuar com esta técnica me parece parar no tempo. Principalmente para os treinadores das categorias menores, o procedimento de ensino deve ser voltado para a saída de atletismo.
2) MAIÔ E SUNGA NÃO EXISTEM MAIS
Estes definitivamente acabaram. A nível de competição internacional, mulheres de maiô e homens de sunga não existe mais. Os bodysuits cresceram muito na preferência dos atletas em Beijing. Ainda existem atletas que gostam de bermuda e calça, ou até mesmo os chamados “macaquinhos” que vão até o joelho, mas a proporção do aumento de bodysuits foi realmente impressionante.
3) NADAR 50 LIVRE SEM RESPIRAR NÃO É MAIS EXCEÇÃO
Mas não é mesmo. Exceção é nadar os 50 livre respirando a cada três braçadas, e bilateral, como fez Dara Torres. Muitos atletas, inclusive César Cielo do Brasil, fizeram a prova dos 50 livre sem excecutar qualquer respiração. O aumento do trabalho de hipoxia deve ter aumentado nos treinamentos e principalmente a capacidade de manter um bom padrão de nado sem ter a técnica afetada pela deficiência de oxigênio. A qualidade da prova de Cielo foi impressionante. Ele não diminui em nada nem o ritmo nem o tamanho das suas braçadas durante toda a prova dos 50 livre executada em perfeita hipoxia.
4) NATAÇÃO É NA LINHA D’ÁGUA
Não é novidade, mas virou regra. Quem quiser ter sucesso em natação deve nadar na linha d’água. Nadadores de borboleta que sobem ou descem demais, nadadores de peito que cometem o mesmo erro, nadadores de costas ou crawl que tem os quadris muito baixos na água estão condenados a ficar para trás. O alinhamento com a água é uma das características do nado moderno.
5) RECUPERAÇÃO DE PEITO ACELERADA
Uma característica dos principais nadadores de peito. A aceleração de recuperação nas suas braçadas tem sido determinantes. O retorno dos braços a frente combinados com a projeção de seus corpos dá uma nova perspectiva para o nado, que ganhou mais aceleração.
6) QUEM NÃO É BOM DE NADO SUBMERSO FICA PARA TRÁS
Outra técnica que já é relativamente antiga, porém continua determinando muitos resultados de grande maioria das provas. O trabalho submerso nas saídas e viradas é uma evolução da natação moderna. Até mesmo atletas estão mudando de provas para usar e abusar da técnica. Caso específico do húngaro Laszlo Cseh vice campeão olímpico dos 200 borboleta executando uma pernada submersa brutal nas viradas.
7) FUNDISTAS SÓ NADAM EM PERNADAS DE 6 TEMPOS
Esta observação é mentirosa, mas que todos os finalistas dos 1500 livre masculino e todas as finalistas dos 800 livre feminino nadaram em pernada de seis tempos, isto é verdade. Ainda tivemos nadadores (1500) e nadadoras (800) fazendo pernada de dois (poucos) e quatro (mais freqüente) tempos, mas nenhum deles chegou a final. O trabalho de pernada nos treinamentos deixou de ser exclusividade do trabalho dos velocistas e meio fundistas, muito tempo atrás.
8) 400 LIVRE – A PROVA DO NEGATIVO
Tanto no masculino como no feminino. Os 400 livre foram executados de forma negativa, não só pelo vencedor e vencedora das provas, mas por grande maioria dos finalistas de ambos os sexos. É uma tendência mundial e serve como base para os treinadores ajustarem seus programas de trabalho.
9) O CORPO RESPONDE DA FORMA COMO PREPARARMOS ELE
As finais pela manhã não afetaram em nada a qualidade da competição. Atletas e seleções do mundo inteiro modificaram seus esquemas de treinamento, seus horários de competições, suas rotinas diárias para ajustar o corpo a alcançar a melhor performance possível nas finais “estreantes” de Beijing. Deu tudo certo. Fisiologicamnete existem estudos que comprovaram a deficiência de performance nas atividades esportivas matutinas, porém os nadadores em Beijing suplantaram este tese com resultados incrivelmente fortes e expressivos. Com treinamento e planejamento, tudo é possível.

fonte: http://www.bestswimming.com.br/conteudo.php?id=10060